domingo, 9 de maio de 2010

RTP - PORTUGAL EM DIRECTO - VOGAR CONTRA A INDIFERENÇA


Hoje decidimos vogar contra a indiferença e por um Tejo com caudal, em Espanha e Portugal.
Eram seis da manhã quando saímos de Mem Martins em direcção a Barragem de Cedilho na Fronteira entre Espanha e Portugal. Tínhamos pela frente cerca de 280 Km.
Álvaro, Ricardo, João e Rui ainda ensonados mas com vontade de remar, meteram-se no carro do Álvaro dispostos a cumprir o objectivo de chegar às 9h ao nosso destino.
Levávamos dois barcos "pendurados" no carro, o do Álvaro e o do Ricardo.. Referi-se a mestria como o Álvaro tratou de amarrar os dois barcos. O João e o Rui tinham reservado um barco cedido pela organização.
Às 6h30m saímos de Mem-Martins. A viagem correu muito bem chegamos a Barragem de Cedilho eram 8h30m. O tempo estava chuvoso e mostrámos algum receio em apanharmos uma grande molha... Junto à barragem estava uma bancada com três participantes da organização. Perguntámos se era ali que iria sair a "regata". Responderam-nos que sim apenas ainda não tinham chegado muitas pessoas devido à chuva. Aconselharam-nos a ir descendo até ao cais junto à barragem para descarregarmos os barcos. O percurso não era muito fácil, mas a perícia do Álvaro resolveu a situação facilmente. Descarregados os barcos do Álvaro e do Ricardo. Fomos buscar os barcos que o João e o Rui tinham alugado. Chegados ao local onde estavam os barcos alugados, começou a cair uma chuva daquelas... direi "tropicais", "grossa e intensa". Resguardamos como podemos, mas estava a chegar ao "osso" e pensámos que seria difícil concretizarmos o percurso de barco... Passados alguns minutos o tempo abriu ligeiramente e lá nos metemos nos barcos. Devido à chuva e ao atraso de alguns participantes saímos eram cerca de onze horas. Estávamos muito atrasados. A entrada no rio foi uma aventura para evitar a queda, pois as rochas estavam muito molhadas e torna-se perigoso andar em cima das rochas naquelas condições. Lá entramos no barco e no rio foi uma sensação maravilhosa de harmonia, tranquilidade e beleza. De facto a paisagem numa perspectiva dos rios é muito bonita e esta era de facto muito bonita. A Norte tínhamos a majestade da barragem Estrutura enorme de cimento. a Sul o rio. A Este a margem com os últimos barcos a entrarem na água e respectivos participantes em afanosa actividade. A Oeste a margem verde, altiva e inacessível.
Após uma pequena palestra, partimos. Remar é divertido e apaixonante. Saímos do nosso meio habitual. Entramos num mundo diferente. Em paisagem, na forma de locomoção, na envolvente e no meio. Ganha-se um novo horizonte.
A viagem era difícil. O tempo ameaçava chuva e o vento obrigava-nos a um esforço suplementar.
Eram cerca de 15horas quando chegámos às Portas de Rodão. Quando chegámos fomos acarinhados por fanfarra, aplausos, orgãos de informação. Era uma festa.
Faltava ir buscar o carro. Mais uma vez o sacrificado foi o Álvaro. No transporte público cedido pela organização, o Álvaro teve de fazer mais uma hora para ir buscar o carro para nos transportar em direcção a Mem Martins.
Para finalizar permitam-me referir que o almoço foi uma miragem. Nunca tivemos uma almoço tão mau... O João e o Álvaro nem raspas tinham para almoçar.
De regresso a Mem Martins esperava-nos a festa do Benfica. O GLORIOSO tinha acabado de ser Campeão Nacional.

A consultar: Fotos e Movimento ProTejo

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